segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Lady Gaga - Born This Way

e tu não me digas nada

por hoje já chega que estou muito mal disposto e ainda mando alguém à merda

o trombudo

sempre tive fama de tal.

quem me conhece pela primeira vez (e muita gente já o confessou - não no leito da morte mas em situações revestidas de tanta ou mais importância) acha-me: trombudo, antipático, embirrante e mal encarado.

recentemente tenho ganho outras características muito positivas. saio à noite sozinho, bebo e fumo. meu Deus, soubesse eu mais cedo que esta vida é tão boa e já teria morrido de cirrose. é que, como dizia a minha avó: "mais vale morrer de azia que de barriga vazia!"

[sim, hoje estou particularmente mal disposto e amargo]

horsebook

ou a imagem que me arrancou a primeira gargalhada do dia e que dedico, com muito amor e muito carinho, corações de papel, florinhas e borboletas a todos os horseface do facebook

ainda não tenho nenhumas amarelas

dedico esta foto ao filho da puta que se riu das minhas meias rosa. hoje trago umas num lindo e muito forte tom azul (a combinar com a gravata)

e eu com isso

não ter visto a cerimónia de entrega dos óscares* (coisa que, aliás, nunca vi) deixa-me tão triste como o facto de não ter visto o "uma canção para ti" da noite passada.

* nem sei se é assim que se escreve

domingo, 27 de fevereiro de 2011

e agora falamos de coisas sérias

A esta hora devo estar no sítio do costume. Copo numa mão e cigarro na outra. Espero que a música esteja boa e que não te limites a olhar, como da última vez.




David Gray - Babylon

[imagem daqui]

sábado, 26 de fevereiro de 2011

é fatal como o destino

quanto menos faço, menos me apetece fazer. sempre que alguém me diz que, se ganhasse o euromilhões, arranjava "um negócio para se entreter" só me dá vontade de o/a esbofetear até à morte.

quando (porque não é uma questão de se) eu ganhar o euromilhões não vou fazer NA-DA o resto da minha vida.

[update: quem eu também esbofeteava até à morte são aquelas tipas que têm aquelas botas tipo pantufa-de-cano-alto-feias-como-cornos e que deformam todas. alguém (um amigo, por exemplo) lhes devia dizer que aquela merda é feia até dizer chega]

dadanoias é que sabe


Não há nada melhor que acordar com as janelas abertas.
[mark rubenstein via dadanois}

blow


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

i dare you not to comment this one


Ellie Goulding - 'Starry Eyed'

cunt

adoro cenas românticas

DAMNED AND BEAUTIFUL

Irina Werning, a mesma senhora da entrada anterior tem mais um trabalho pelo qual me acabei de apaixonar...



back to the future

: MECHI IN 1990 & 2010, Buenos Aires
: INGRID IN 1987 & 2010, Buenos Aires
: CECILE IN 1987 & 2010, France
: TOMMY IN 1977 & 2010, Buenos Aires

Estas e muito mais aqui.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Virginia Woolf suicide note


I feel certain that I am going mad again. I feel we can't go through another of those terrible times. And I shan't recover this time. I begin to hear voices, and I can't concentrate. So I am doing what seems the best thing to do. You have given me the greatest possible happiness. You have been in every way all that anyone could be. I don't think two people could have been happier 'til this terrible disease came. I can't fight any longer. I know that I am spoiling your life, that without me you could work. And you will I know. You see I can't even write this properly. I can't read. What I want to say is I owe all the happiness of my life to you. You have been entirely patient with me and incredibly good. I want to say that — everybody knows it. If anybody could have saved me it would have been you. Everything has gone from me but the certainty of your goodness. I can't go on spoiling your life any longer. I don't think two people could have been happier than we have been. V.

Carta sobre a felicidade

(a Meneceu)
Epicuro envia suas saudações a Meneceu


Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito. Quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou, ou que ela já passou é como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz. Desse modo, a filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: para quem está envelhecendo sentir-se rejuvenescer através da grata recordação das coisas que já se foram, e para o jovem poder envelhecer sem sentir medo das coisas que estão por vir; é necessário, portanto, cuidar das coisas que trazem a felicidade, já que, estando esta presente, tudo temos, e, sem ela, tudo fazemos para alcançá-la.

Pratica e cultiva então aqueles ensinamentos que sempre te transmiti, na certeza de que eles constituem os elementos fundamentais para uma vida feliz.

Em primeiro lugar, considerando a divindade como um ente imortal e bem-aventurado, como sugere a percepção comum de divindade, não atribuas a ela nada que seja incompatível com a sua imortalidade, nem inadequado com a sua imortalidade, nem inadequado à sua bem-aventurança; pensa a respeito dela tudo que for capaz de conservar-lhe felicidade e imortalidade.

Os deuses de fato existem e é evidente o conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria das pessoas, essa não existe: as pessoas não costumam preservar a noção que têm dos deuses. Ímpio não é quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui aos deuses os falsos juízos dessa maioria. Com efeito, os juízos do povo a respeito dos deuses não se baseiam em noções inatas, mas em opiniões falsas. Daí a crença de que eles causam os maiores malefícios aos maus e os maiores benefícios aos bons. Irmanados pelas suas próprias virtudes, eles só aceitam a convivência com os seus semelhantes e consideram estranho tudo que seja diferente deles.

Acostuma-te à ideia de que a morte para nós não é nada, visto que todo bem e todo mal residem nas sensações, e a morte é justamente a privação das sensações. A consciência clara de que a morte não significa nada para nós proporciona a fruição da vida efêmera, sem querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo de imortalidade.

Não existe nada de terrível na vida para quem está perfeitamente convencido de que não há nada de terrível em deixar de viver. É tolo portanto quem diz ter medo da morte, não porque a chegada desta lhe trará sofrimento, mas porque o aflige a própria espera: aquilo que não nos perturba quando presente não deveria afligir-nos enquanto está sendo esperado.

Então, o mais terrível de todos os males, a morte, não significa nada pra nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos. A morte, portanto, não é nada, nem para os vivos, nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui. E, no entanto, a maioria das pessoas ora foge da morte como se fosse o maior dos males, ora a deseja como descanso dos males da vida.

O sábio, porém, nem desdenha viver, nem teme deixar de viver; para ele, viver não é um fardo e não-viver não é um mal.

Assim como opta pela comida mais saborosa e não pela mais abundante, do mesmo modo ele colhe os doces frutos de um tempo bem vivido, ainda que breve.

Quem aconselha o jovem a viver bem e o velho a morrer bem não passa de um tolo, não só pelo que a vida tem de agradável para ambos, mas também porque se deve ter exatamente o mesmo cuidado em honestamente viver e em honestamente morrer. Mas pior ainda é aquele que diz: bom seria não ter nascido, mas, uma vez nascido, transpor o mais depressa possível as portas do Hades.

Se ele diz isso com plena convicção, por que não se vai desta vida? Pois é livre para fazê-lo, se for esse realmente seu desejo; mas se o disse por brincadeira, foi um frívolo em falar de coisas que brincadeira não admitem.

Nunca devemos nos esquecer de que o futuro não é nem totalmente nosso, nem totalmente não-nosso, para não sermos obrigados a esperá-lo como se estivesse por vir com toda certeza, nem nos desesperarmos como se não estivesse por vir jamais.

Consideremos também que, dentre os desejos, há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais, há uns que são necessários e outros, apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais para a felicidade, outros, para o bem-estar corporal, outros, ainda, para a própria vida. E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz: em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para nos afastarmos da dor e do medo.

Uma vez que tenhamos atingido esse estado, toda a tempestade da alma se aplaca, e o ser vivo não tendo que ir em busca de algo que lhe falta, nem procurar outra coisa a não ser o bem da alma e do corpo, estará satisfeito. De fato, só sentimos necessidade do prazer quando sofremos pela sua ausência; ao contrário, quando não sofremos, essa necessidade não se faz sentir.

É por essa razão que afirmamos que o prazer é o início e o fim de uma vida feliz. Com efeito, nós o identificamos como o bem primeiro e inerente ao ser humano, em razão dele praticamos toda escolha e toda recusa, e a ele chegamos escolhendo todo bem de acordo com a distinção entre prazer e dor.

Embora o prazer seja nosso bem primeiro e inato, nem por isso escolhemos qualquer prazer: há ocasiões em que evitamos muitos prazeres, quando deles nos advém efeitos o mais das vezes desagradáveis; ao passo que consideramos muitos sofrimentos preferíveis aos prazeres, se um prazer maior advier depois de suportarmos essas dores por muito tempo. Portanto, todo prazer constitui um bem por sua própria natureza; não obstante isso, nem todos são escolhidos; do mesmo modo, toda dor é um mal, mas nem todas devem ser sempre evitadas. Convém, portanto, avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e dos danos. Há ocasiões em que utilizamos um bem como se fosse um mal e, ao contrário, um mal como se fosse um bem.

Consideramos ainda a autossuficiência um grande bem; não que devamos nos satisfazer com pouco, mas para nos contentarmos com esse pouco caso não tenhamos o muito, honestamente convencidos de que desfrutam melhor a abundância os que menos dependem dela; tudo o que é fácil de conseguir; difícil é tudo o que é inútil.

Os alimentos mais simples proporcionam o mesmo prazer que as iguarias mais requintadas, desde que se remova a dor provocada pela falta: pão e água produzem o prazer mais profundo quando ingeridos por quem deles necessita.

Habituar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, portanto, não só é conveniente para a saúde, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos períodos em que conseguimos levar uma existência rica, predispõe o nosso ânimo para melhor aproveita-la, e nos prepara para enfrentar sem temos as vicissitudes da sorte.

Quando então dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram o nosso pensamento, ou não concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que é ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma. Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes, nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de uma mesa farta que tornam doce uma vida, mas um exame cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição e que remova as opiniões falsas em virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos. De todas essas coisas, a prudência é o princípio e o supremo bem, razão pela qual ela é mais preciosa do que a própria filosofia; é dela que originaram todas as demais virtudes; é ela que nos ensina que não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça, e que não existe prudência, beleza e justiça sem felicidade. Porque as virtudes estão intimamente ligadas à felicidade, e a felicidade é inseparável delas.

Na tua opinião, será que pode existir alguém mais feliz do que o sábio, que tem um juízo reverente acerca dos deuses, que se comporta de modo absolutamente indiferente perante a morte, que bem compreende a finalidade da natureza, que discerne que o bem supremo está nas coisas simples e fáceis de obter, e que o mal supremo ou dura pouco, ou só nos causa sofrimentos leves? Que nega o destino, apresentado por alguns como o senhor de tudo, já que as coisas acontecem ou por necessidade, ou por acaso, ou por vontade nossa; e que a necessidade é incoercível, o acaso, instável, enquanto nossa vontade é livre, razão pela qual nos acompanham a censura e o louvor?

Mais vale aceitar o mito dos deuses, do que ser escravo do destino dos naturalistas: o mito pelo menos nos oferece a esperança do perdão dos deuses através das homenagens que lhes prestamos, ao passo que o destino é uma necessidade inexorável.

Entendendo que a sorte não é uma divindade, como a maioria das pessoas acredita (pois um deus não faz nada ao acaso), nem algo incerto, o sábio não crê que ela proporcione aos homens nenhum bem ou nenhum mal que sejam fundamentais para uma vida feliz, mas, sim, que dela pode surgir o início de grandes bens e de grandes males. A seu ver, é preferível ser desafortunado e sábio, a ser afortunado e tolo; na prática, é melhor que um bom projeto não chegue a bom termo, do que chegue a ter êxito um projeto mau.

Medita, pois, todas estas coisas e muitas outras a elas congêneres, dia e noite, contigo mesmo e com teus semelhantes, e nunca mais te sentirás perturbado, quer acordado, quer dormindo, mas viverás como um deus entre os homens. Porque não se assemelha absolutamente a um mortal o homem que vive entre bens imortais.


[via: http://ateus.net/artigos/filosofia/carta-sobre-a-felicidade/]

esta noite

foi a noite em que a espuma das ondas beijou as estrelas




Ella Fitzgerald & Louis Armstrong - Moonlight In Vermont

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

i want to be color blind


Phantogram - "When I'm Small"

vou ali cortar os pulsos e já venho


David Whitfield - When You Lose The One You Love

anjo da guarda

O que mais peço (se excluirmos aquelas coisas que sei que nunca vão acontecer: "Meu Deus, quero ter 1.90 mt.") é um emprego com um horário normal. Pronto, achei que deveriam saber isto para entenderem os meus horários de actividade blogueira.


bobby 'boris' pickett & the cryptkickers - monster mash

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

não têm nada que agradecer

Five Seconds Of Every #1 Pop Single Part 1 by mjs538
Five Seconds Of Every #1 Pop Single Part 2 by mjs538

5 segundos 5, de cada uma das músicas que foi número 1 da Billboard até ali por meados dos anos 90.

I'm a Broken Heart




The Bird and The Bee - I'm a Broken Heart

cheers





Rihanna - Cheers (Drink To That)

olhos nos olhos

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

atlas


Zeus é implacável!


Rita Lee & Tutti Frutti - Jardins da Babilonia (1977)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

a meditar sobre a vida dos vegetais

«O certo é que só Deus sabe quais o motivos que nos fazem gostar de uma determinada coisa, aquilo que nos leva a vê-la sob um determinado ângulo, a inventar uma certa realidade e a gastar todos os momentos da nossa existência a renová-la. Nem nisso somos originais, já que até os vagabundos que se sentam nos passeios, cobertos de farrapos e sujidade, fazem o mesmo. Não, nem a mais severa das leis emitidas pelo Parlamento será capaz de eliminar esta espécie de criaturas, e tudo devido a uma razão muito simples: o amor por elas demonstrado para com a vida.»
Virginia Woolf: Mrs. Dalloway

De hoje em diante passo a chamar-me David Dalloway

el glamour de la locura




Fangoria - El glamour de la locura

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Betty Draper's Guide to Parenting

Edgar Allan Poe, esse filho da puta

From childhood's hour I have not been
As others were; I have not seen
As others saw; I could not bring
My passions from a common spring.


Maria Callas - La Traviata, Addio del passato 1953

i'm only happy when it rains





Bot'Ox - Blue Steel

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Vó, finalmente arrumei os papéis todos. Tinhas razão, mais de metade foi para o lixo! Deveria tê-lo feito hà mais tempo. Desculpa mas sabes como sou, muito agarrado a coisinhas e papelinhos. Mas anda que tu... Deus valha!!, a quantidade de papeis, papelinhos, recortes e fotografias que tinhas espalhadas pela casa. E facturas... Algumas ainda em escudos!

Já tirei, como me pediste, todas as minhas coisas lá de casa. Ficou a arca e umas coisas maiores mas que não cabiam no carro da minha irmã. No fim de contas, acabei por sair de casa com meia dúzia de tralhas. Mas olha, trouxe as fotografias todas. Que se lixem, não lhe iam dar valor nenhum. Deixe a Mona Lisa, nunca tive coragem de te dizer que acho aquilo piroso até dizer chega!! Mas trouxe o quadro do cavalo branco. Senti-me muito vazio quando saí da nossa casa. Faltaste-me tu para o perceber de imediato. Sempre tiveste esse dom, acho que fruto do amor incondicional que nos unia. Mesmo pelo telefone, como aconteceu recentemente: "Podes contar à avó!". Desculpa, não podia. Trouxe também o teu rolo da massa. Hei de fazer filhós com ele, muitas vezes. Mas, mais importante, trouxe-te a ti. Foste tu a coisa melhor que me ficou. Tenho uma fantástica para te contar. Envolve a "raposa" e um hipotético cofre! É muito boa.

Tenho, eu sei, o teu feitio difícil (os nados em Abril têm destas coisas). Temos os dois, fruto das vicissitudes pelas quais passámos juntos, uma barreira muito grande entre os nossos sentimentos e os dos outros. Mas fiquei também com o teu coração do tamanho do mundo (somos um burros). Com a tua capacidade de ficar sempre em segundo lugar, de abdicar da tua felicidade pela felicidade dos outros. Fico-te também eternamente agradecido pela lição de vida que tu e o avô me deram. Nem a morte vos separou e sei que choraste por ele todos os dias nestes últimos 13 anos.Vês agora a resposta à tua pergunta?

Poucas pessoas te acompanharam. Não pude deixar de me aperceber disso. Mas as pessoas que te amavam estavam lá todas. Não tenho que te dizer quem é que foi da família. Só erraste numa pessoa. Não nos motivos, claro. Sim, estou a falar daquela a quem doaste o tanque da roupa. Porra, tu não tens mesmo papas na língua. Pagava para ver a cara do juiz! As vizinhas foram e a família do avô estavam lá todos (o outro continua chanfrado dos cornos!) Foi também a família do Salvador, só a Ti Mari Cosme não te pode acompanhar, mas chorou muito.

Tem chovido muito, mas quando passamos pela última vez à porta de casa (as horas que passamos a vê-los passar, alguma vez teríamos que ser nós) não choveu. Voltou a chover quando te juntaram ao avô! Aposto que foram lágrimas de felicidade por estarem novamente juntos. Olha, só para que saibas, foste como querias ter ido. Com aquele vestido. A tia Guilhermina nisso fez questão. Vai sentir muito a tua falta ela.

De todas as coisas que me pediste nestes últimos tempos há duas (e sabes agora porquê) que nunca vou fazer. Mas, e mais uma vez te juro, a gata não se chama Mariana! Chama-se Mafalda. Tudo o resto, a mil e uma coisas que me fizeste prometer, só o deixar de fumar é que vai ser mais complicado. Mas vou tentar.

A carta já vai longa, enviarei mais.

Beijos grandes Vó.

P.S.: ainda hoje, quando cheguei da Ponte de Sor, fui feito tonto dar um toque para casa. Assim ficavas descansada que já tinha chegado.



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A minha colecção de fotografias I



Sei que a probabilidade de alguém conhecer estas pessoas é mínima.
Podem ao menos dizer-me onde foram tiradas?

domingo, 6 de fevereiro de 2011

É isto! É isto que quero fazer!!!!!!!!!!!!!!!








Quando for fotógrafo à séria quero ser retratista para poder fazer retratos como os de Ezgi Polat.
(via http://www.dadanoias.net)

o destino é um sacana