terça-feira, 23 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
A Streetcar Named Desire
Whoever you are—I have always depended on the kindness of strangers.
Roberto Carlos - Proíbido Fumar
quarta-feira, 17 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Cais das Colunas
Foi a primeira vez que fui ao Cais das Colunas. Até hoje não percebia as saudades que muitos tinham dele mas, num dia cinzento como o de Domingo, essa é a palavra que melhor descreve a sensação de estar no Cais das Colunas: ‘Saudade’.
Algo (que poderia ser) tão belo e grande como a Rua Augusta e o seu desaguar apoteótico no Terreiro do Paço acaba, abruptamente, num cais. Um lugar de partida, de despedida. Um lugar tão cheio mas que na verdade está vazio. No cais das colunas dei por mim a sentir saudades do Império e, cá dentro, a desejar a chegada do Quinto. Todos carregamos a palavra saudade no peito, é o fardo de ser português.
Mas quero acreditar que, nos dias de sol, esse pesado fardo não combine tão bem com o Cais das Colunas.
Maria Guinot: Silêncio e tanta gente
domingo, 14 de junho de 2009
As marchas
Na minha terra não há marchas. Os Santos celebram-se com fogueiras de alecrim e rosmaninho.
Até hà bem pouco tempo enfeitavam-se as ruas com canas e bandeiras (que eram religiosamente derrubadas, noite após noite, pelos camiões de recolha do lixo) e punham-se à porta altares/cascatas dedicadas aos Santos. As ruas, ao final do dia, enchiam-se de fumo, de pessoas, de cheiros e cores que lembro com saudade.
Crescer no campo tem (muitas) vantagens.
sábado, 13 de junho de 2009
Esta semana
Fui a Espanha beber uma Coca-Cola e voltei.
Andei com um Cutileiro, um Pomar e outros que tal e sem querer deitei um perdigoto para cima de um Paula Rêgo.
Andei na A1, A6, A23, IP2, pisei a ponta do IC13 e fiz o 19 de uma ponta a outra.
Mas não tive tempo para fazer tudo o que queria.
Andei com um Cutileiro, um Pomar e outros que tal e sem querer deitei um perdigoto para cima de um Paula Rêgo.
Andei na A1, A6, A23, IP2, pisei a ponta do IC13 e fiz o 19 de uma ponta a outra.
Mas não tive tempo para fazer tudo o que queria.
domingo, 7 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
O crime do pinhal do cego
"O Sol, ainda alto, entornava rios de ouro pela estrada fora. Dourava tudo: as árvores, a capelinha da Senhora dos Remédios, as serranias de Espanha, o casario da aldeia, toda a paisagem em torno como para a passagem dum deus magnífico e triunfante. Vinham da escola os rapazitos, aos saltos, como arvéloas que nunca se cansam de saltar antes de a noite cair na macieza dos ninhos.
Um rapazito dos seus sete anos, de olhos escuros, borrões de tinta num rosto dourado de sol, cabeleira amarela em ondas largas como pétalas de girassol, deixou de repente os companheiros e meteu por um atalho, direito a uma casa que alvejava a meia encosta, à entrada dum umbroso souto, de telhado vermelho, engrinaldada de madresilvas.
Abriu a cancelinha verde, seguiu a rua empedrada coberta por uma ramada já cheiinha de uvas a amadurecer, fez uma festa ao velho Guadiana, que abanou festivamente a cauda em sua honra, e gritou para cima: «Mãe!»"
Florbela Espanca
In: O dominó preto - contos
Li isto e lembrei-me imediatamente desta foto.
Mafalda Veiga - Planície
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