sábado, 31 de maio de 2008

Um post sobre nada

Aposto que já estavam com saudades dos meus longos, profundos e imensuravelmente "fofos" posts!!


Mas, o que é que um blogueiro pode fazer, o facto de a Optimus resolver dar chamadas grátis e a mudança de emprego têm-me consumido todo o pouco tempo livre que tinha para me dedicar a estas andanças.


Estava eu a pensar: "Com que tema vou entediar a minha meia dúzia de leitores assíduos?" Do preço dos combustíveis, da crise e da Amy Winehouse já ninguém consegue ouvir falar. No entanto não vos passa por essas cabecinhas "fofutxas" as teorias que tenho sobre estes assuntos.

Adiante, notem que o uso de fofo, fofinho e outros termos pirosos é a minha vingança junto da Teresa pelo comentário tecido no blog calunioso do Pedro G. sobre a minha Celine Dion!!


Bem, e com isto tudo já consegui escrever quatro parágrafos sobre nada e já estou no quinto. Estou claramente inspirado ou então um pouco entediado, mas isso agora não interessa nada - já dizia a nossa amada Teresa Guilherme.

Hoje vou-vos falar desse assunto que deveria ser primeira página de todos os jornais, ser motivo para directos de cinco em cinco minutos e abrir todos os noticiários televisivos: a Selecção Nacional. lool

Bem, já consegui escrever muito e não dizer nada! Até amanhã!

p.s. 1: mais tarde vou desenvolver as minhas teorias fofinhas...

p.s. 2: que poderia ser também p.s.d., enfim... Não sabia que isto não era verdade...

Sticky and Sweet Tour

terça-feira, 27 de maio de 2008

Direito de resposta






E podia continuar com este vídeo (em que ela canta Ópera) e muitos outros...

quarta-feira, 21 de maio de 2008

domingo, 18 de maio de 2008

Dedos d'anjo



... ou as últimas manhãs em Cascais.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Amy Winehouse

Já não bastava fazer "figurinhas" em tantas e tantas fotografias, agora chegou a vez de as fazer em vídeo.







Acho que, como muitos outros blogs, até vou criar uma rubrica dedicada à nossa querida Amy.

P.S.: Estou a postar num computador sem colunas (ao que eu desci) mas estou mortinho para ouvir!!!!

Via: papelpop.com

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Esmeralda variation



Foi das primeiras "variações" (o meu vocabulário de Ballet é nulo) que vi vezes sem conta. Acho maravilhoso.


Antes disto não era grande adepto de Ballet, mas via. Agora, apesar de preferir ouvir um Ballet a vê-lo, consigo gostar e perder algum tempo a assistir. Comecei a prestar mais atenção aos movimentos individuais e de grupo e, à semelhança do que aconteceu com a música clássica e com a Ópera, descubro lentamente a beleza que há no Ballet. Um dia destes até vou pedir um DVD* emprestado e prometo que vejo uma "representação" completa.


Uma das coisas que mais gosto e que invejo é a pose dos "bailarinos". Não estou minimamente interessado em conseguir andar em pontas e dar saltinhos mas têm que concordar comigo: Não há pose mais elegante do que a de uma pessoa que faz/dança/pratica (ou lá o que seja) Ballet.



*Reparem como DVD é David sem as vogais... :)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Gainsbourg


Muitos, mas mesmo muitos cd's de Serge Gainsbourg aqui.

(Opah, uma pessoa não quer fazer ilegalidades e sacar Mp3 da Internet e assim mas quem é que consegue resistir??)

domingo, 11 de maio de 2008

Há coisas fantásticas, não há?

As coisas que se descobrem na Internet...





Black Box Record - Seasons In The Sun


Good bye to you my trusted friend,
we've known each other since we were Nine or ten,
together we climbed hills and trees,
Learned of love and A B C
Skinned our harts and skinned our knees.
Good bye my friend it's hard to die,
when all the birds are singing in the sky
Now that the spring is in the air
Pretty boys are everywhere,
think of me and I'll be there.

Goodbye papa please pray for me,
I was the black sheep of the family,
you tried to teach me right from wrong,
too much wine and too much song,
wonder how I got along.
Goodbye papa it's hard to die,
when all the birds are singing in the sky,
now that the spring is in the air,
little children everywhere ,
when you see them I'll be there.

Goodbye Michelle my precious one,
you gave me love and helped me find the sun,
and every time that I was down,
you always come around and
get my feet back on the ground,
Goodbye Michelle it's hard to die,
when all the birds are singing in the sky,
now that the spring is in the air,
whit the flowers everywhere,
I wish that we could both be there.

We had joy,
we had fun,
we had seasons in the sun,
but the hills that we climb were just seasons out of time.

We had joy
we had fun
we had seasons in the sun
but the stars we could reach were just starfish on the beach








Jacques Brel - Le Moribond


Adieu l'Émile je t'aimais bien
Adieu l'Émile je t'aimais bien tu sais
On a chanté les mêmes vins
On a chanté les mêmes filles
On a chanté les mêmes chagrins
Adieu l'Émile je vais mourir
C'est dur de mourir au printemps tu sais
Mais je pars aux fleurs la paix dans l'âme
Car vu que tu es bon comme du pain blanc
Je sais que tu prendras soin de ma femme
Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Je veux qu'on s'amuse comme des fous
Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Quand c'est qu'on me mettra dans le trou

Adieu Curé je t'aimais bien
Adieu Curé je t'aimais bien tu sais
On n'était pas du même bord
On n'était pas du même chemin
Mais on cherchait le même port
Adieu Curé je vais mourir
C'est dur de mourir au printemps tu sais
Mais je pars aux fleurs la paix dans l'âme
Car vu que tu étais son confident
Je sais que tu prendras soin de ma femme
Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Je veux qu'on s'amuse comme des fous
Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Quand c'est qu'on me mettra dans le trou

Adieu l'Antoine je t'aimais pas bien
Adieu l'Antoine je t'aimais pas bien tu sais
J'en crève de crever aujourd'hui
Alors que toi tu es bien vivant
Et même plus solide que l'ennui
Adieu l'Antoine je vais mourir
C'est dur de mourir au printemps tu sais
Mais je pars aux fleurs la paix dans l'âme
Car vu que tu étais son amant
Je sais que tu prendras soin de ma femme
Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Je veux qu'on s'amuse comme des fous
Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Quand c'est qu'on me mettra dans le trou

Adieu ma femme je t'aimais bien
Adieu ma femme je t'aimais bien tu sais
Mais je prends le train pour le Bon Dieu
Je prends le train qui est avant le tien
Mais on prend tous le train qu'on peut
Adieu ma femme je vais mourir
C'est dur de mourir au printemps tu sais
Mais je pars aux fleurs les yeux fermés ma femme
Car vu que je les ai fermés souvent
Je sais que tu prendras soin de mon âme
Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Je veux qu'on s'amuse comme des fous
Je veux qu'on rie
Je veux qu'on danse
Quand c'est qu'on me mettra dans le trou

sábado, 10 de maio de 2008

Nacionalidade, naturalidade e a "chanson" francesa



-

Já foi tema de várias conversas, ou melhor, de várias pegas com o Pedro. Na minha opinião, só por se nascer no sítio X ou Y não faz de nós Xs ou Ys. Creio que uma pessoa sente que faz parte de um determinado sítio, ou ao contrário como queiram, quando é nesse mesmo sitio que estão as suas memórias e quando estas estão intimamente ligadas a lugares e pessoas que não estão onde nascemos mas sim onde crescemos. Apesar de ter nascido em França (mas sem ter uma casa estilo "maison", felizmente) sempre me senti português, alentejano.

-

Claro que os poucos anos que passei em França e a ligação - que ainda hoje existe por motivos familiares - com França fez com que a cultura francesa estivesse presente desde sempre na minha vida. É certamente daí que vem o meu gosto pela canção francesa, pela música francesa, pelos croissants, etc... Mas sempre vi essa ligação, esse "gosto francês" como uma característica da minha maneira de ser (todo eu respiro o glamour de Paris).

-

Mas cá no fundo, para o bem e para o mal, sou português e, sobre tudo, sou alentejano.

-

-

Caro Pedro, este post requer uma resposta sua!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Bla bla bla

Tenho que escrever um ensaio para a escolinha sobre uma mão cheia de textos. O problema é que, os textos que tenho que estudar, além de terem quase todos sido escritos por sociólogos, são daqueles que dizem muito mas acabam por não falar de nada.

Neste momento, o meu ensaio para entregar amanhã, pode resumir-se ao seguinte:


bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla "bla bla bla bla bla bla bla bla".
bla bla bla bla bla (bla bla bla bla bla bla) bla bla bla bla bla bla, bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla?
bla bla bla "bla bla bla bla bla bla bla bla bla" bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla.
"bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla bla."*
* BLA BLA, bla bla bla: bla bla bla bla; bla bla, bla bla

quarta-feira, 7 de maio de 2008

The Library of Congress' photostream

Bain News Service, publisher.
King Manuel (detail) [between 1910 and 1915]
[ D. Manuel: aqui e aqui]


Lee, Russell, 1903-, photographer.
Jack Whinery, homesteader, and his family, Pie Town, New Mexico1940 Oct.




3515 fotografias dos anos 10, 30 e 40, livres de direitos de autor.
O paraíso para quem, como eu, gosta de fotografia. (Apesar das minhas não correrem muito bem).
Já sei que vou perder horas a correr este arquivo.



Link: The Library of Congress' photostream



Onde anda o aquecimento global?



Tenho saudades dos fins de tarde de verão alentejanos. Daqueles dias em que só "pela fresquinha" se pode sair de casa e, sem ser preciso combinar nada, todos nos encontramos na esplanada do nosso café.


Tenho saudades do Verão, do Verão alentejano, daquele da minha infância e que guardo no coração. Das férias grandes, da Sra. dos Prazeres, da Salgueirinha, do ALENTEJO.


Tenho saudades dos campos dourados, das casas brancas, de ver as estradas transpirar. Mas sabem do que tenho mais saudades: das papoilas.

Minha pátria é a língua portuguesa


MANIFESTO EM DEFESA DA LÍNGUA PORTUGUESA
CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO


(Ao abrigo do disposto nos Artigos n.os 52.º da Constituição da República Portuguesa, 247.º a 249.º do Regimento da Assembleia da República, 1.º n.º 1, 2.º n.º 1, 4.º, 5.º, 6.º e seguintes da Lei que regula o exercício do Direito de Petição)


Ex.mo Senhor Presidente da República Portuguesa
Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia da República Portuguesa
Ex.mo Senhor Primeiro-Ministro

*1* – O uso oral e escrito da língua portuguesa degradou-se a um ponto de aviltamento inaceitável, porque fere irremediavelmente a nossa identidade multissecular e o riquíssimo legado civilizacional e histórico que recebemos e nos cumpre transmitir aos vindouros. Por culpa dos que a falam e escrevem, em particular os meios de comunicação social; mas ao Estado incumbem as maiores responsabilidades porque desagregou o sistema educacional, hoje sem qualidade, nomeadamente impondo programas da disciplina de Português nos graus básico e secundário sem valor científico nem pedagógico e desprezando o valor da História. Se queremos um Portugal condigno no difícil mundo de hoje, impõe-se que para o seu desenvolvimento sob todos os aspectos se ponha termo a esta situação com a maior urgência e lucidez.

*2* – A agravar esta situação, sob o falso pretexto pedagógico de que a simplificação e uniformização linguística favoreceriam o combate ao analfabetismo (o que é historicamente errado) e estreitariam os laços culturais (nada o demonstra), lançou-se o chamado Acordo Ortográfico, pretendendo impor uma reforma da maneira de escrever mal concebida, desconchavada, sem critério de rigor, e nas suas prescrições atentatória da essência da língua e do nosso modelo de cultura. Reforma não só desnecessária mas perniciosa e de custos financeiros não calculados. Quando o que se impunha era recompor essa herança e enriquecê-la, atendendo ao princípio da diversidade, um dos vectores da União Europeia. Lamenta-se que as entidades que assim se arrogam autoridade para manipular a língua (sem que para tal gozem de legitimidade ou tenham competência) não tenham ponderado cuidadosamente os pareceres científicos e técnicos, como, por exemplo, o do Prof. Doutor Óscar Lopes, e avancem atabalhoadamente sem consultar escritores, cientistas, historiadores e organizações de criação cultural e investigação científica. Não há uma instituição única que possa substituir-se a toda esta comunidade, e só ampla discussão pública poderia justificar a aprovação de orientações a sugerir aos povos de língua portuguesa.

*3* – O Ministério da Educação, porque organiza os diferentes graus de ensino, adopta programas das matérias, forma os professores, não pode limitar-se a aceitar injunções sem legitimidade, baseadas em "acordos" mais do que contestáveis. Tem de assumir uma posição clara de respeito pelas correntes de pensamento que representam a continuidade de um património de tanto valor e para ele contribuam com o progresso da língua dentro dos padrões da lógica, da instrumentalidade e do bom gosto. Sem delongas deve repor o estudo da literatura portuguesa na sua dignidade formativa. O Ministério da Cultura pode facilitar os encontros de escritores, linguistas, historiadores e outros criadores de cultura, e o trabalho de reflexão crítica e construtiva no sentido da maior eficácia instrumental e do aperfeiçoamento formal.

*4* – O texto do chamado Acordo sofre de inúmeras imprecisões, erros e ambiguidades – não tem condições para servir de base a qualquer proposta normativa. É inaceitável a supressão da acentuação, bem como das impropriamente chamadas consoantes "mudas" – muitas das quais se lêem ou têm valor etimológico indispensável à boa compreensão das palavras. Não faz sentido o carácter facultativo que no texto do Acordo se prevê em numerosos casos, gerando-se a confusão. Convém que se estudem regras claras para a integração das palavras de outras línguas dos PALOP, de Timor e de outras zonas do mundo onde se fala o Português, na grafia da língua portuguesa. A transcrição de palavras de outras línguas e a sua eventual adaptação ao português devem fazer-se segundo as normas científicas internacionais (caso do árabe, por exemplo).

Recusamos deixar-nos enredar em jogos de interesses, que nada leva a crer de proveito para a língua portuguesa. Para o desenvolvimento civilizacional por que os nossos povos anseiam é imperativa a formação de ampla base cultural (e não apenas a erradicação do analfabetismo), solidamente assente na herança que nos coube e construída segundo as linhas mestras do pensamento científico e dos valores da cidadania.

Os signatários,

Ana Isabel Buescu
António Emiliano
António Lobo Xavier
Eduardo Lourenço
Helena Buescu
Jorge Morais Barbosa
José Pacheco Pereira
José da Silva Peneda
Laura Bulger
Luís Fagundes Duarte
Maria Alzira Seixo
Mário Cláudio
Miguel Veiga
Paulo Teixeira Pinto
Raul Miguel Rosado Fernandes
Vasco Graça Moura
Vítor Manuel Aguiar e Silva
Vitorino Barbosa de Magalhães Godinho
Zita Seabra

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Recent Visitor


É chegada a altura de ficar histérico, por as mãos na boca e gritar: "OH MY GOD!" Uma visita de Manhattan (ler mánhátã)

Será que os meninos do Project Runway vieram ao meu blog?


Pelo sim, pelo não:


Hello designers!! I love your work and I always watch the show!
Go Laura!



Ok... Não se preocupem, isto passa-me....

domingo, 4 de maio de 2008

Project Runway


Já andamos a acompanhar a terceira série do Project Runway e eu a fazer figas pela Laura Bennett, a minha preferida!

Mas o pior é resistir ao Youtube. É doloroso saber que todos os episódios estão lá, incluindo a final, e resistir à tentação!!

É um complô

Pedro says:
eu ainda náo consegui ber as cenas, o youtuve não abriu

:: david :: says:
eu consigo ver mas não consigo ouvir

:: david :: says:
lol

Conversa no MSN sobre o post da Gota de Ran Tan Plan.

Como diz que disse

Ok, o blog já levou uma (grande) limpeza.

Já estava a seguir pelo mesmo caminho que os anteriores, ou seja, além de ter milhões de tralha na barra lateral já falava de tudo e de nada.

NÃO é isso que quero para este blog!

sábado, 3 de maio de 2008

Um chute na boque

Um quê? - Perguntei eu.
Um chuto na boca!