quarta-feira, 23 de julho de 2008

Há coisas das quais só gostamos quando já não somos adolescentes.



Ao aproximar-me (se bem que ainda falta um pouco) dos 30 (inta, inta, inta, inta...) começo a diversificar a música que ouço.

Se há uns anos, e cinco seriam suficientes, me dissessem que ainda iria chegar o dia em que eu iria estar em casa a ouvir Amália bem alto eu diria: "Eu?!?! Nã... Estão doidos..." Mas foi o que me aconteceu hoje, não pela primeira vez claro, mas hoje soube-me mesmo bem. Acho que é normal. O fado não é propriamente uma música fácil de ouvir e entender. Dos desgostos de amor aos simples e divertidos jogos de palavras, o fado é para ser entendido e ouvido ao mesmo tempo. Esta minha teoria pode não ser universal, nem tenta ser, mas no meu caso acredito que o fado (e outras músicas) estão a entrar na minha vida na altura certa. É claro que já ouvia fado mas não da mesma forma como o faço hoje. Mudei e a minha música está a mudar comigo.

E quem esperava uma grande conclusão deste post, lamento mas não há, apenas me apeteceu partilhar isto com vocês!


AMALIA - AMALIA RODRIGUES

3 comentários:

  1. Imagino os vizinhos!

    É bom gostarmos de coisas que até há uns tempos não gostávamos. Os novos gostos são óptimos

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  2. Pois é, a juventude é também a idade de muita ignorância!
    Veneziana.

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  3. Mudan-se os tempos mudam-se as vontades... :)

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